segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como evitar a formação de células cancerosas.

VAMOS DAR ATENÇÃO A ESSAS ORIENTAÇÕES


Este é um artigo muito sério e contem as pesquisas mais recentes do Hospital John Hopkins de Nova York, o centro mais avançado de pesquisa sobre câncer. Por favor, compartilhem com todos os seus amigos e parentes porque em se tratando de câncer, a prevenção é o melhor remédio e como poderão constatar, as recomendações são muito simples e fáceis de seguir. Informação importante de como permanecer saudável.
Recentes informações do Hospital John Hopkins sobre o câncer.
É Muito importante. Favor compartilhar.
1.Toda pessoa tem células de câncer no corpo. Estas células cancerosas não aparecem nos testes padrões, até que elas se multipliquem em alguns bilhões. Quando os médicos dizem aos pacientes
de câncer que não há mais nenhuma célula de câncer nos seus corpos, após o tratamento, isto quer dizer que os testes não podem mais identificar as células cancerosas, porque elas não atingiram o tamanho detectável.
2. Células cancerosas podem ocorrer de 6 a mais de 10 vezes na vida de uma pessoa.
3. Quando o sistema imunológico da pessoa é vigoroso, as células cancerosas serão destruídas e impedidas de multiplicar e formar tumores.
4. Quando uma pessoa tem câncer, isto significa que ela tem múltiplas deficiências nutricionais. Estas deficiências são devidas ao fator genético, ambiental, da alimentação e do estilo de vida.
5. Superar as deficiências nutricionais múltiplas significa mudança de dieta e a inclusão de suplementos, que irá fortalecer o sistema imunológico.
6. Quimioterapia impede o crescimento acelerado das células de câncer e também destrói as células saudáveis na medula óssea, na área gastro-intestinal etc, e pode causar dano aos órgãos, como fígado, rins, coração, pulmões etc.
7. A radiação, enquanto vai destruindo as células de câncer, também produz queimaduras, cicatrizes e danificam as células saudáveis, tecidos e órgãos.
8. O tratamento inicial com quimioterapia e radiação muitas das vezes poderá reduzir o tamanho do tumor. Entretanto, o uso prolongado da quimioterapia e da radiação não resulta em mais destruição do tumor.
9. Quando o corpo está muito sobrecarregado com o efeito da quimioterapia e da radiação, o sistema imunológico ou está comprometido ou destruído; por conseguinte a pessoa pode sucumbir a vários tipos de infecções e complicações.
10. Quimioterapia e radiação podem causar células cancerosas e mutação, se tornarem resistentes e de difícil destruição. Cirurgia também pode produzir células cancerosas e espalhar para outras áreas do corpo.
11. Um modo efetivo para combater o câncer é fazer as células cancerosas passarem fome, não as alimentando, pois elas necessitam de alimento para se multiplicarem.
ELAS SE ALIMENTAM DE:
a) O açúcar é um alimentador do câncer. Tirando o açúcar, se elimina a fonte de suprimento da sua alimentação mais importante.
b) O sal de mesa tem uma substância química para torná-lo branco. Esta substância ingerida em excesso causa graves danos ao sistema gastro-intestinal.
c) O leite faz o corpo produzir muco, especialmente na área gastro-intestinal. O câncer se alimenta do muco. Eliminando o leite e substituindo-o por leite de soja não adoçado, as células cancerosas morrem de fome.
12. Células cancerosas prosperam em um ambiente ácido. Uma dieta com base na carne é ácida; assim é melhor comer peixe e uma pequena quantidade de frango, do que ingerir carne de boi ou de porco. Carne de gado (criado em fazendas) contém antibióticos, hormônios de crescimento e parasitas, que são prejudiciais, principalmente às pessoas com câncer.
13. Uma dieta feita com 80% de legumes frescos, sucos, grãos inteiros, sementes, nozes e um pouco de frutas ajudam pôr o corpo em um ambiente alcalino. Aproximadamente, 20% delas podem ser ingeridas cozidas, incluindo os feijões.
a) Sucos de vegetais frescos provêem enzimas que são facilmente absorvidas e alcançam até níveis celulares dentro de 15 minutos, para nutrir e aumentar o crescimento das células saudáveis. Para obter enzimas vivas, para formar células saudáveis, tente ingerir sucos de vegetal frescos (a maioria dos legumes, inclusive brotos de feijão) e comer alguns legumes crus, duas ou três vezes por dia. As enzimas são destruídas a temperaturas de 104 graus Fahrenheit (40 graus centígrados).
b) Evite café, chá e chocolate, que têm alto nível de cafeína. O chá verde é a melhor alternativa.
c) É melhor beber água limpa e natural, deionizada, filtrada, para evitar as toxinas conhecidas e metais pesados da água de torneira. A água destilada é ácida; evite-a.
14. Proteína de carne é difícil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. Carne não digerida, que permanece nos intestinos, apodrece e causa a formação de mais tóxico.
15. Células cancerosas têm (suas) paredes cobertas de proteína dura.
Privando-as, ou alimentando-as com pouca carne, elas se livram de mais enzimas (tóxicas) e do ataque às paredes de proteína das células cancerosas, e permite que as células protetoras do corpo destruam as células cancerosas.
16. Alguns suplementos constroem o sistema imunológico: O IP6, Flor-essence, (flor de essência - uma mistura de ervas para fazer chá, que se acredita, tem propriedades para curar o câncer) antioxidantes, vitaminas, minerais, etc., para permitir que as próprias células protetoras do corpo destruam as células cancerosas.
Outros suplementos, como vitamina E, são conhecidos por causar apoptose, (autodestruição da célula; uma espécie de sistema programado para matá-las) - o método normal do corpo de se livrar das células estragadas, indesejáveis ou desnecessárias.
17. Câncer é uma doença da mente, do corpo e do espírito. Um espírito pró-ativo e positivo ajudará o guerreiro do câncer a ser um sobrevivente. Raiva, inclemência e amargura põem o corpo em estresse, num ambiente acetoso. Aprenda ter um espírito clemente e amoroso. Aprenda relaxar e desfrutar vida.
18. As células cancerosas não podem prosperar num ambiente oxigenado.
Exercitando diariamente e profundamente a respiração, ajuda adquirir mais oxigênio até o nível celular. A terapia de oxigênio é outra maneira usada para destruir as células cancerosas.

RECENTES INFORMAÇÕES DO JOHN HOPKINS HOSPITAL.

1. Não coloque nenhum recipiente ou embalagem de plástico em microondas.
2. Não coloque suas garrafas de plástico, com água, em congelador.
Substâncias químicas de dioxina causam câncer, especialmente câncer de mama. Dioxina são altamente venenosas às células dos nossos corpo.
Recentemente, o Dr. Edward Fujimoto, Gerente de Programa de Bem-estar junto ao Hospital de Castle, estava em um programa de televisão para explicar esta periculosidade. Ele falou sobre as dioxinas e de como elas são ruins para nós. Ele disse que nós não deveríamos estar aquecendo nossa comida em microonda usando recipientes de plástico.
Isto se aplica especialmente para alimentos gordurosos. Disse que a combinação da gordura e alta temperatura liberam dioxinas na comida e finalmente nas células do corpo. Ao invés, ele recomenda usar vasos de vidro, como Pirex ou recipientes cerâmicos para aquecer a comida. Você obtém os mesmos resultados, só que sem a dioxina. Alimentos de TV Dinners (alimentos já prontos, congelados, sopas prontas empacotadas, etc.) deveriam ser removidos dos recipientes e aquecidos em outra coisa. O papel não se recomenda, pois você não sabe a sua composição. É mais seguro usar vidro temperado. Ele também nos lembrou que, há um tempo atrás, alguns restaurantes de fast food deixaram de usar embalagens de recipientes feitos com espumas sintéticas. Uma das razões é o problema da dioxina.
Também mostrou que aquela envoltura de plástico, como o Saran, (material de plástico impermeável) é muito perigosa quando colocado por cima dos alimentos, para serem cozidos no forno de microondas. Como a comida recebe altas temperaturas, ("nuke") faz as toxinas venenosas derreterem a embalagem do plástico e gotejar para dentro da comida.
Cubra o alimento com pirex ou cerâmica.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nova gripe será acidente de trabalho para funcionários da saúde no RS.

A nova gripe passou a ser considerada acidente de trabalho para funcionários da área da saúde do Rio Grande do Sul. O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego, Heron de Oliveira, assinou uma nota técnica com essa determinação na terça-feira, dia 18.

De acordo com a nota, as empresas devem comunicar como acidente de trabalho para a Previdência Social qualquer caso de funcionário da saúde que seja contaminado após exposição ao vírus no ambiente de trabalho.

Os funcionários de outras empresas, que não atuam na área da saúde, podem se afastar do trabalho quando tiverem atestado médico com essa recomendação. No caso deles, a doença não será considerada acidente de trabalho. Ainda conforme a nota, as gestantes também devem evitar atividades em contato com o público.

As empresas são orientadas a não tornar obrigatório o uso de máscaras, de forma indiscriminada, por todos os trabalhadores - principalmente por aqueles que não atuam na área de assistência à saúde.

As empresas que desrespeitarem as determinações podem ser multadas e denunciadas ao Ministério Público do Trabalho.

Fonte: G1 - Globo.com - 19/8/2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

TST mantém salário mínimo para cálculo do adicional.

A 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou que a Souza Cruz pague adicional de insalubridade a ex-empregado com base no salário mínimo. O tribunal julgou recurso apresentado pela empresa contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul) que estabeleceu o salário normativo ou profissional do trabalhador como referência para o cálculo do adicional.

O ministro Ives Gandra Filho, relator do processo, explicou que o TRT levou em consideração a Súmula Vinculante 4 do STF, que proíbe o uso do salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem devida a empregado, em cumprimento ao que diz o artigo 7, inciso XXIII, da Constituição Federal.

Outra referência para o TRT foi a Súmula 228 do TST que determina a aplicação do salário básico no cálculo do adicional, a partir de 9 de maio de 2008, (data da publicação da súmula vinculante do STF), salvo critério mais vantajoso para o trabalhador fixado em convenção coletiva.

Acionado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), porém, o STF suspendeu a aplicação da Súmula do TST na parte que trata da utilização do salário básico como base de cálculo do adicional.

No entendimento de Ives Gandra, o STF não anulou o artigo 192 da CLT, que prevê o uso do salário mínimo para cálculo do adicional, apenas declarou que o dispositivo era inconstitucional. Em resumo, esclareceu o ministro, o Poder Judiciário não pode substituir o legislador para definir critério diferente para regular a matéria. Desse modo, até que novo parâmetro seja fixado pelos congressistas, o salário mínimo deve ser mantido no cálculo do adicional. Com informações da assessoria de imprensa do Tribunal Superior do Trabalho.

Fonte: Consultor Jurídico

Trabalho noturno apresenta riscos à saúde.

Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 20% das populações dos países desenvolvidos trabalham no período da noite. Nos grandes centros urbanos, é cada vez mais comum estabelecimentos como postos de gasolina, farmácias, lojas de conveniência e redes de supermercado funcionarem 24 horas ininterruptas. Além disso, longe de ser uma opção, trabalhar no turno da noite faz parte da rotina de profissionais como médicos plantonistas, enfermeiros e vigilantes, entre tantos outros.

Que a troca do dia pela noite não traz benefícios à saúde é consenso entre médicos e cientistas. Mas recentes pesquisas têm constatado que as alterações no relógio biológico promovidas por esta troca trazem riscos reais à saúde dos trabalhadores. Um estudo da OMS realizado com enfermeiras e aeromoças mostrou que as profissionais que trabalhavam no turno da noite tinham maiores chances de desenvolver o câncer de mama. Também foram constatadas alterações nos ritmos cardíacos e propensão a queda nas defesas imunológicas destes trabalhadores.

Outro instituto, o ISMA (International Management Stress Association), realizou um estudo no Brasil no qual constatou que 40% dos trabalhadores que exercem sua atividade no turno da noite desenvolvem algum distúrbio na visão, em casos mais extremos podendo chegar à cegueira.

Segundo estudo da Unidade do Sonho de Barcelona e do Serviço de Neurofisiologia do Hospital da Paz de Madri, os profissionais que atuam no turno da noite perdem cinco anos de vida para cada quinze anos trabalhados. Além disso, eles se divorciam três vezes mais do que os profissionais com jornadas durante o dia e têm 40% mais chances de apresentar problemas cardiovasculares, neuropsicológicos e digestivos.

O trabalho noturno é tão nocivo à saúde do trabalhador que a legislação brasileira prevê o direito de este profissional receber uma compensação, tanto em horas como em salário, pela sua jornada noturna. Esta compensação é chamada de adicional noturno.

Fonte: Meu salário - 17/8/2009

Empresa que não investe em SST pode pagar mais impostos.

NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) fez com que algumas empresas instaladas no país redobrassem a atenção no que se refere aos riscos a que os funcionários estão expostos, uma vez que estes mecanismos podem aumentar ou diminuir as alíquotas de Contribuição Previdenciária das empresas, conforme os percentuais de acidentes e o grau de risco a que expõem seus trabalhadores.

“As alíquotas do RAT (Risco de Acidente de Trabalho) serão reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%, conforme o desempenho da empresa em relação à segurança do funcionário, aferida pelo FAP (Fator Acidentário de Prevenção)”, afirma a advogada e consultora Trabalhista e Previdenciária do Cenofisco - Centro de Orientação Fiscal, Rosania de Lima Costa.

As mudanças estabelecidas possibilitam a redução da alíquota do RAT, tornando-se um incentivo inédito para a adoção de medidas de prevenção aos acidentes de trabalho. “O FAP oscilará de acordo com o histórico de doenças e acidentes de trabalho por empresa e irá incentivar aqueles que investem na prevenção aos agravos da saúde do trabalhador”, ressalta a especialista do Cenofisco.

Dessa forma, as corporações responsáveis deverão investir em Equipamentos de Proteção Individual e em ações relacionadas à segurança no trabalho, promovendo mais proteção aos seus colaboradores. O acidente de trabalho será caracterizado pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e os riscos, o qual determinará o FAP.

Fonte: Administradores.Com - 7/8/2009

Acidentes e doenças do trabalho consumiram R$ 46,6 bilhões.

Para muitas pessoas, o local que deveria ser sinônimo de satisfação profissional e financeira acaba se transformando em fonte de problemas físicos e emocionais. Um incômodo não só para o funcionário, mas para o caixa das empresas. De acordo com o Ministério da Previdência Social, apenas os pagamentos de benefícios e aposentadorias especiais devido a acidentes e doenças do trabalho somaram R$ 11,6 bilhões em 2008. Adicionando despesas na área da saúde, o custo chegou a R$ 46,6 bilhões. Em 2007, foram 580.592 trabalhadores afastados por incapacidade temporária. A cada hora de jornada diária, houve 75 acidentes/doenças reconhecidos pelo INSS. Trinta e um trabalhadores por dia deixaram de voltar ao ambiente profissional em decorrência de invalidez ou morte.

As doenças do trabalho são inúmeras e, de acordo com a presidente do Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida, Elizabet Garcia Campos, estão relacionadas, muitas vezes, ao estresse. “Esse problema coloca em risco a saúde dos trabalhadores e gera doenças de fundo psicossomático. O estresse leva o indivíduo a ter um desempenho ruim, baixa moral e absenteísmo”, diz. De acordo com ela, o problema pode gerar até mesmo depressão.

As consequências para o funcionário são inúmeras. Vão da queda de produtividade ao esgotamento físico e mental. Daí para o desenvolvimento de doenças é um pulo. “As empresas precisam detectar a forma de adequar os profissionais aos cargos, medir o nível de satisfação dos trabalhadores, verificar o grau de comunicação e integração de equipes, desenvolver políticas de benefícios e observar as condições ambientais”, ensina Elizabet. Ela conta que até a poluição sonora e o tempo gasto pelo trabalhador para chegar à empresa são fatores que podem levar ao estresse.

Limite

Analista de crédito de uma financeira, Márcia, 28 anos, chegou ao limite no fim do ano passado. “Essa já é uma área naturalmente estressante. Com a crise econômica, você pode imaginar no que se transformou a vida de quem trabalha em financeiras”, diz. Casada e mãe de gêmeas de 4 anos, ela mal conseguia dar atenção às crianças quando chegava em casa, depois de mais de 10 horas no escritório. “A insegurança em relação ao futuro também era grande. Muitos colegas foram demitidos no auge da crise”, conta.

O ambiente de trabalho não contribuía. “Mesmo sabendo que estávamos sob forte pressão, meu chefe se portava de forma grosseira e não dava abertura para ninguém”, diz Márcia. Para dar conta das tarefas e ainda cuidar da casa, adotou uma fórmula pouco recomendada: tomava energéticos pela manhã e remédio controlado para dormir à noite. Não demorou para o organismo reclamar. “Comecei a sentir tremores, taquicardia e qualquer coisa me deixava com vontade de chorar”, diz. Além disso, um exame de sangue detectou que ela estava com nível de glicose acima do normal.

Entre a saúde e o emprego, optou pela primeira. “Conversei com meu marido e concluímos que eu precisava parar. Há três meses, voltei ao trabalho. Estou numa concorrente da minha antiga empresa e, apesar das responsabilidades do cargo, o ambiente é muito melhor”, diz.

Do ponto de vista ergonômico, as condições ambientais inadequadas podem provocar os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) que, de acordo com um cruzamento de dados feito pelo Ministério da Previdência, lideraram, juntamente com os transtornos mentais, os motivos de afastamento de outubro de 2008 a janeiro deste ano.

As LER/DORT são síndromes que atacam os nervos, músculos e tendões, e que atingem principalmente os membros superiores e o pescoço. São degenerativas e acompanhadas de dor, não só por causa da intensidade do trabalho, mas também devido a atividades desempenhadas sob estresse intenso. Os prejuízos vão para o funcionário e para a empresa: segundo o Instituto Nacional de Prevenção às LER/DORT, as companhias gastam R$ 90 mi por ano devido ao afastamento dos trabalhadores afetados pelas síndromes correlatas.

Alerta

A fisioterapeuta Heloísa Guimarães explica que a dor não significa, necessariamente, uma patologia. É, porém, o alerta do corpo para que a pessoa verifique se há algo de errado com ela. Muitas vezes, porém, o trabalhador subestima a sensação e, sem mudar os hábitos, contribui para o surgimento de problemas musculares e circulatórios. “No início, a pessoa sente uma pressão na nuca. Muda a postura, sente alívio. Depois, a dor vai se intensificando e ela nota que só melhora depois de uma noite de sono. A dor fica cada vez mais grave e pode se tornar crônica”, alerta.

Segundo Heloísa, o corpo desenvolve um mecanismo de proteção para “esconder” a dor. E a tendência é que a musculatura e os tendões encurtem ou atrofiem. A fisioterapeuta explica que, além dos cuidados necessários com a postura, é preciso estimular o organismo com exercícios físicos, que podem ser caminhadas, sessões de dança ou musculação. “A diversidade de atividades ajuda o corpo a ficar mais dinâmico. Quem é sedentário com certeza sofre mais”, diz.

Além dos problemas ergonômicos, os funcionários devem ficar atentos aos males respiratórios provocados pelo ar-condicionado. Mudanças bruscas de temperatura podem diminuir a resistência do organismo e torná-lo alvo fácil para infecções. “Mas o maior problema é a higienização. No ar-condicionado, a umidade fica presa na tubulação, o que favorece a proliferação de ácaros e fungos. A pessoa pode ter desde infecções fúngicas a sinusite”, diz a alergista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, de São Paulo, Iara Mello. Segundo a médica, o ideal é que a manutenção do aparelho seja feita a cada seis meses.

Fonte: Correiobraziliense.com.br - 12/8/2009