segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Lâmpadas de LED.

As lâmpadas LED já são realidade no mercado nacional, ganhando a preferência dos consumidores, que vêm cada vez mais aprendendo a importância da economia de energia dentro do orçamento familiar, bem como do uso de produtos sustentáveis, que não agridem ao meio ambiente.

As lâmpadas de LED são uma boa opção para quem busca economia na conta de luz. Este corte de gastos é possível, principalmente, porque o consumo de energia mensal é consideravelmente reduzido quando a iluminação incandescente ou fluorescente é substituída pelo LED. Outro benefício das lâmpadas de LED é a vida útil. Enquanto a luz incandescente dura em torno de mil horas e a fluorescente por volta de 10 mil, o LED é capaz de funcionar perfeitamente por até 50 mil horas – reduzindo também os custos com eventuais trocas de lâmpadas.

É possível hoje encontrar todos os tipos e formatos de lâmpadas LED, muitas vezes com os mesmos formatos das lâmpadas que conhecemos de outras tecnologias, com a finalidade de facilitar a vida do consumidor nessa substituição. Entretanto, é possível encontrar também os mais diversos níveis de qualidade nos produtos LED.
 
Por isso mesmo, o consumidor deve ficar atento: no último dia 17 de julho de 2017 terminou o prazo para comercialização no Brasil, por atacadistas e varejistas de lâmpadas LED sem certificação do INMETRO do tipo com regulador integrado à base, ou seja, aquelas que não precisam de outros dispositivos para ligação e/ou que podem ser ligadas direto na rede elétrica.
 
A certificação é a ferramenta que assegura, não só ao consumidor como aos distribuidores e varejistas, que uma organização independente, por meio da análise do processo de fabricação e ensaios em laboratórios, verificou que o produto está em conformidade com padrões específicos de segurança, desempenho e qualidade estipulados por um órgão certificador renomado.
 
Para identificar se uma lâmpada LED certificada o consumidor a verificar os seguintes itens na embalagem:
- Todas as informações devem, obrigatoriamente, estar em português.
- Nome do fabricante, CNPJ e telefone do SAC.
- Selo do Inmetro.
- Potência em Watts.
- Fluxo luminoso em lúmens.
- Eficiência luminosa em lúmens por Watt.
- A etiqueta deve conter ainda, na parte de segurança, um número de registro, pois alguns fornecedores estão colocando apenas XXXXXX. Caso isso aconteça, não tenha dúvida, a certificação é falsa!

Vale ressaltar que após o fim do prazo estabelecido, ações de fiscalização ocorrerão e lojistas e distribuidores poderão ser autuados, sendo passiveis de apreensão das mercadorias sem certificação e multa. Dessa forma, é necessário agora que consumidores, lojistas e distribuidores se preparem para as novas regras, deixando de adquirir produtos duvidosos e comprando só produtos certificados.
 
Hoje as empresas com responsabilidade já oferecem produtos certificados, pois entendem a importância de garantir a qualidade de seus produtos.


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Secadores de mãos de ar quente ou papel toalha o que é mais higiênico?

O ato de limpar as mãos é simples, certo? Basta lavar cuidadosamente com água e sabão. Mas na hora de secar…
Qual sua preferência: toalha de papel ou secador de ar? É uma briga para secar suas mãos: as máquinas de ar quente começaram a se espalhar pelos banheiros por parecerem uma alternativa mais sustentável que as toalhas de papel.
Como as bactérias se proliferam nas mãos molhadas, o método que remove mais umidade deve, teoricamente, ser mais eficaz. No entanto, alguns estudos sugerem a interferência de outros fatores.
Pesquisas têm demonstrado que os secadores de ar convencionais, aqueles encontrados em shoppings, bares e restaurantes, por exemplo, são áreas de reprodução de bactérias que contaminam as mãos e dispersam os germes pelo ambiente.
Isso vale também para os modelos mais recentes, com sistemas de jato de ar em que os usuários colocam as mãos em um recipiente enquanto o ar dispara rapidamente.
Recentemente estudo da Universidade de Westminster, em Londres, mostra que ao usar o secador de mãos você pode estar contaminando ainda mais suas mãos.
A pesquisa mostrou que, em termos de higiene, os secadores estão muito atrás – eles espalham 1.300 vezes mais bactérias que as toalhas descartáveis.
De acordo com este estudo secador de mãos de ar quente causam um aumento médio de 194% de bactérias nas pontas dos dedos e 254% nas palmas das mãos. Os resultados da pesquisa indicam um grande aumento na quantidade de Staphylococcus aureus, um tipo de bactéria que pode causar intoxicação alimentar, abcessos, infecções e etc.
Os secadores de mãos de ar quente não são higiênicos mesmo sem contato físico. Eles aspiram o ar cheio de bactérias e vírus do ambiente e sopram diretamente em suas mãos limpas. Além disso, por aquecerem o ar, os secadores se tornam o ambiente propicio para a proliferação de bactérias.
Quem usou a toalha espalhou vírus até 25 cm ao redor de onde estava. As máquinas de ar quente atiraram o vírus a 75 cm de distância. Já as máquinas de jatos de ar eram verdadeiros lançadores de microrganismos, espalhando o vírus por 3 metros. Além de contaminar uma área maior, a máquina de jato de ar também espalha maior quantidade de vírus.

FONTES:
Universidade de Westminster
http://www.blogdasaude.com.br/saude-ambiental/2010/09/23/briga-no-banheiro-toalhas-de-papel-x-secadores-de-ar-quente/

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Cuidados no uso da sacada ou varanda.


Atualmente é comum que as pessoas queiram um apartamento que ofereça também um espaço especial para fazer um churrasco, instalar poltronas e redes de descanso ou simplesmente para apreciar a vista. E isto tornou-se um fator determinante na oferta destes imóveis que possuem este desejado espaço, tanto é que muitos corretores fazem questão de frisar o fato de determinado apartamento possuir um espaço como este, e que muitas vezes acaba sendo fator decisivo na hora de optar por um imóvel. Estes espaços que podem valorizar apartamentos.
Mas antes de abordamos o assunto em pauta esclareceremos a diferença entre varanda ou sacada.
A varanda é um espaço “livre” do imóvel, onde você pode colocar plantas e cadeiras (varanda simples) ou churrasqueiras, por exemplo. Ela é coberta e, no caso de apartamentos, pode ser maior ou menor, dependendo do espaço disponível. As conhecidas “varandas gourmet” estão cada vez mais em moda e ganharam status de “extensão” da casa. Isso porque elas podem ser uma continuação da sala ou, nesse, caso, da cozinha, contendo, além da churrasqueira, fornos, bar, etc.
Varandas compõem um espaço externo agradável dentro do apartamento, são baratas para as construtoras e costumam pesar menos no cálculo do IPTU. Isto porquê a área da varanda não é incluída no que se convenciona chamar de área útil da unidade. Além disso, varadas podem ser consideradas fachada do prédio.
Já a sacada geralmente está ligada a uma janela ou porta. Também conhecida como balcão, o efeito que ela gera é tridimensional: ela “salta” do alinhamento da parede. Em apartamentos, a impressão que se tem é que as sacadas não fazem parte do edifício, “pulando” para fora. Pode ficar tanto na parte da frente quando na parte traseira das casas, dependendo apenas da janela ou porta para existir, assim como seu tamanho, que dependerá da abertura para ficar esteticamente viável.
Quando o proprietário assume imóvel, ou até mesmo antes, toma a decisão de envidraçar a varanda ou a sacada, fato este muito comum nos dias de hoje.
Com o costumeiro envidraçamento das sacadas ou varandas nos edifícios, surgem diversas situações quando do uso destas áreas pelos condôminos. Pois o referido fechamento consiste, basicamente, em proteger o local das intempéries, porém muitos utilizam destas áreas como extensão direta do seu apartamento, o que, de certo modo, pode trazer alguns transtornos.
Por conta disso, a instalação de cortina de vidro virou item quase que obrigatório. Um dos sistemas mais utilizados atualmente é o REIKI, o qual se diferencia do envidraçamento padrão por permitir a movimentação de deslizamento dos painéis de vidros (abertura total, parcial ou fechamento das lâminas de vidros). Mas este sistema tem um peso considerável que será descarregado na estrutura da edificação.
Seja qual for o método escolhido para o envidraçamento das sacadas ou varadas precisa de muita orientação de profissional habilitado, sendo o principal deste o engenheiro estrutural, para que através de análises, emitir laudo se o referido espaço pode ou não ser fechado. Além do problema estético da fachada, o que pode tornar-se um problema entre síndicos e condôminos.
Acontece que a sacada, mesmo após esta ser fechada por uma estrutura de vidros, continua a ser denominada de sacada. Logo, a sacada fechada continua a ser considerada área externa do imóvel, independentemente de ser área comum ou privativa.
Sendo então as sacadas consideradas como áreas externas dos imóveis (mesmo que fechadas), o Código Civil, em seu art. 1.336, proíbe ao condômino alterar a forma e a cor do local.

Art. 1.336. São deveres do condômino:
- Contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais;
- contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)
II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;
III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.
§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

Logo, podemos concluir, que o condomínio tem poder de legislar sobre o que é ou não permitido nela, por meio de convenção/regimento e decisão assembleia.
Portanto, as regras de uso deste espaço estão condicionadas ao regulamento interno do condomínio, mais que o seu direito de proprietário.

 FONTES:
http://hsenvidracamento.com.br
http://construindodecor.com.br/ 
http://www.abnt.org.br/
Código Civil