quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cuidados e uso de protetores podem evitar problemas auditivos.


Em diversas profissões, conviver com o barulho é inevitável. Operadores de britadeira, trabalhadores de gráfica, músicos, DJs, operadores de aúdio em emissoras de rádio, operários de muitas fábricas, funcionários que atuam nas pistas de aeroportos, entre muitos outros, estão expostos a ruídos intensos. Prevenir a perda auditiva e outros problemas de saúde, porém, é possível com o uso do protetor de ouvido que, em muitos casos, acaba sendo um acessório inseparável.
A exposição continuada a sons entre 100 e 120 decibéis pode levar à perda auditiva. Tanto que, para algumas atividades profissionais, a legislação determina tampões de proteção. Acima de 120 decibéis (som de uma explosão, por exemplo) o barulho pode ocasionar trauma acústico.
Mas os casos de descumprimento da lei ainda persistem. Na semana passada, por exemplo, uma indústria foi condenada a pagar R$ 30 mil de indenização a um funcionário que perdeu parte da audição por causa de ruídos no ambiente de trabalho. O funcionário alegou que a empresa não exigia nem fiscalizava o uso de equipamentos de proteção e a perícia comprovou a redução da capacidade auditiva.
Profissionais que atuam com qualquer tipo de exposição a ruídos estão sujeitos a desenvolver problemas na audição. "Nós não imaginamos, mas em um ambiente normal de trabalho, como um escritório, o som pode chegar a até 70, 80 dB", diz Isabela Gomes, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
Especialistas lembram que esse problema é típico do período pós-Revolução industrial. Antes da industrialização, somente depois dos 50 anos as pessoas costumavam apresentar algum grau de surdez. Hoje, o problema aparece a partir de 35 anos nas grandes cidades e, na maioria dos casos, é irreversível.
Por causa do barullho intenso do trânsito, pessoas que trabalham na rua têm frequentemente perda auditiva induzida por ruído. São policiais, ambulantes, motociclistas e guardas de trânsito, entre outros. Dentro de um ambiente de trabalho, a preocupação também deve ser grande. Trabalhadores de indústrias, por exemplo, têm que ser submetidos a exames de audiometria de seis em seis meses e, quando constatada alguma lesão, devem se afastar daquela função. Já os músicos que trabalham com shows apresentam danos na audição com certa frequência, já que o sistema de som costuma ter mais de 130 decibéis.
Se o trabalhador suspeita que já está com problemas para ouvir, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista. É ele quem vai examinar, diagnosticar o grau e o tipo de perda auditiva e qual a melhor solução para cada pessoa. Muitas vezes o uso do aparelho auditivo resolve o problema.
Muitas pessoas procuram a Telex Soluções Auditivas para usar aparelhos auditivos devido a problemas decorrentes da profissão que exercem, como relata a fonoaudióloga Isabela Gomes: "São comuns os casos de pessoas que desencadearam uma perda auditiva por exposição ao ruído intenso ou por trauma acústico. Atualmente, temos recebido também em nossas lojas pessoas que trabalham com música, que já possuem perda auditiva, e também aquelas que procuram alguma solução para prevenir um possível dano."
A fonoaudióloga recomenda o uso frequente de protetores auriculares. "Eles reduzem o volume excessivo, mas quem usa não deixa de ouvir o som ambiente". Os protetores e atenuadores de ruídos comercializados pela Telex são feitos em acrílico e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa. Existem dois tipos: o que diminui o barulho ambiente em 15 decibéis e outro que reduz esse ruído em 25 decibéis.
No mercado de trabalho, muitas portas têm se fechado a candidatos considerados inaptos a uma vaga em função de alterações na audição. Em nosso país, a legislação exige que o trabalhador seja submetido a exames admissionais e, entre esses exames, os resultados da audiometria tonal liminar acabam sendo usados, ao contrário de seu objetivo, para selecionar o trabalhador no momento da admissão. O resultado é a existência de um contingente de trabalhadores com perdas auditivas, dos mais diversos graus, que encontram dificuldades de reingressar em um novo emprego.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (PMS), os ruídos são a terceira principal causa de poluição mundial. A entidade registrou um aumento de 15% de surdez entre a população do planeta.
"A perda auditiva causada por ruído é muito mais comum do que se pensa e, nos dias de hoje, é algo que tende a aumentar, devido à vida moderna e a novos hábitos, como o uso do MP3, por exemplo. O que a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia procuram fazer é informar a população sobre os riscos da exposição a sons de alta intensidade por um período prolongado que, junto com a predisposição natural do indivíduo, podem levar a uma perda auditiva irreversível. É preciso aprender a se desligar de tudo por alguns minutos, ao longo do dia, e procurar locais de silêncio completo, além de dormir sem interferência de ruídos", conclui a fonoaudióloga Isabela Gomes.

Data: 22/11/2012 / Fonte: Telex Soluções Auditivas

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Estudo aponta carência de segurança em pequenas obras.

Encanadores, pedreiros, carpinteiros, serralheiros, eletricistas, pintores e ladrilheiros. Profissionais que, além de compartilhar o local de trabalho, sofrem de um mesmo problema: a carência de condições de segurança quando operam em obras de pequeno porte. A conclusão é da tese de doutorado Construção civil e saúde do trabalhador: um olhar sobre as pequenas obras, apresentada na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/ Fiocruz). O estudo analisa as políticas de segurança e saúde do trabalhador em pequenos canteiros e revela que as obras de menor porte, em comparação com as maiores, são menos visíveis à sociedade e à fiscalização. Para a tese, foram entrevistados, entre março e junho do ano passado, profissionais de diversas áreas de formação e níveis de atuação na indústria de construção civil, no Rio de Janeiro. Entre eles, engenheiros, médicos do trabalho, técnicos de segurança, mestres e encarregados de obras, sindicalistas, auditores, síndicos e trabalhadores.
A indústria da construção apresenta índices significativos de ocorrência de acidentes do trabalho. Dados da Previdência Social apontam que, em 2008, foram registrados 747.663 acidentes, dos quais 49.191 ocorreram no setor de construção, correspondendo a 6,58% do total dos acidentes laborais no país. Em 2010, ocorreram 846 acidentes do trabalho fatais no Brasil, sendo 30% do total somente na construção civil. E os números crescem a cada ano. Entre 2008 e 2009, houve aumento de 1.312 acidentes no setor, tanto nas pequenas quanto nas grandes obras. Nas de maior porte, o crescimento foi de 28% entre 2007 e 2009, enquanto nas de menor porte foram 35% acidentes a mais durante o mesmo período.
Os principais acidentes na indústria de construção civil são as quedas, os acidentes perfuro-cortantes e eletrocussão, provocados por inadequação dos andaimes, plataformas e guinchos, instalações elétricas precárias e deficiência de pessoal habilitado. Nos canteiros de obras, não é raro o acúmulo de materiais pontiagudos e escombros, além de limpeza deficiente e falta de dispositivos de proteção, rampas e passarelas, conforme revela o estudo. Para o autor da tese, Haroldo Gomes, a compreensão dos fatores que produzem os acidentes no setor é essencial, dado o conjunto de riscos ocupacionais que a indústria de construção civil expõe à saúde dos trabalhadores devido à grande quantidade de atividades envolvidas no canteiro de obras e à sua falta de gerenciamento.

Problemas e soluções nas pequenas obras

A falta de atenção necessária à segurança e saúde do trabalhador de pequenos canteiros remete ao processo das relações de trabalho estabelecidas ao longo dos séculos no país. Segundo Gomes, a escravidão deixou como herança a desvalorização do trabalho braçal, afetando a relação entre empregadores e empregados na sociedade contemporânea brasileira. "As relações de trabalho no Brasil ainda, em muitos cantos, são do tipo patrão-empregado, não se criando, nessa relação, a harmonia necessária para o desenvolvimento de ações proativas para o trabalhador e para o processo de trabalho em si", explica.
Outro fator que, conforme mostra o estudo, cria espaço para a falta de segurança nas pequenas obras é o desconhecimento de determinações da Normativa NR18, que versa sobre a segurança na construção civil. "Itens como cinto de segurança, capacete, luvas e botas são tudo que a maioria dos engenheiros conhecem", constata Gomes, que, como solução para o problema, sugere maior abordagem sobre a regulamentação em cursos de graduação e pós-graduação em engenharia e arquitetura.
O estudo também indica necessidade de adequação da NR18 às características próprias das pequenas obras. "A simplicidade da forma, aliada à simplificação do conteúdo da normativa, poderia atender tanto aos níveis gerenciais quanto aos próprios trabalhadores", propõe o estudioso. Outra ideia seria, segundo ele, a criação de uma lei específica para pequenas obras englobando apenas os itens mais relevantes de segurança ou a adoção de um programa de condições e meio ambiente de trabalho simplificado para esse tipo de obras, a partir do qual seria elaborada uma cartilha com conteúdo didático e explicativo para os trabalhadores.
Outro problema agravante da situação nas obras de menor porte é o crescimento do assalariamento sem carteira assinada e do trabalho autônomo. "Sem experiência, sem orientação, sem respaldo legal, os trabalhadores se expõem mais facilmente às condições adversas e ao risco de acidentes", explica Gomes. O estudo mostra ainda que a terceirização dos serviços, muito comum no setor, favorece a falha na comunicação, uma vez que leva aos canteiros equipes cujo contato com as demais é restrito. Para minimizar esse aspecto, o estudioso sugere o uso do Diálogo Diário de Segurança. "Às vezes bastam cinco minutos no início do dia para conversar com os trabalhadores e repassar as informações mais importantes sobre a segurança e a prevenção dos acidentes naquela etapa da obra", afirma.
Consciência, aprendizado, conhecimento, fiscalização e orientação são as palavras-chave para a melhoria das condições de segurança e saúde dos trabalhadores nos pequenos canteiros de obra. Porém, para mudar de fato o atual panorama da situação dos profissionais, é preciso algo mais. "A luta pela saúde no trabalho ainda se encontra, muitas vezes, restrita a alguma forma de atuação sindical, ou então é percebida como uma questão de custos e penalizações financeiras, quando, na verdade, precisa ser vista como algo mais abrangente e referente à saúde pública", conclui Gomes.
 
Data: 22/10/2012 / Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

As 10 doenças mais comuns no mundo corporativo.


Rinite, alergia de pele e dor no pescoço. Um destes problemas de saúde já atrapalhou o seu expediente? De acordo com grande parte dos executivos, sim.

Ao avaliar 15 mil deles, uma pesquisa da operadora de saúde Omint mapeou como anda a saúde desses profissionais e quais foram as dez doenças mais comuns no mundo corporativo no ano passado.

De acordo com o resultado, a rinite é a campeã. Quase 30% dos executivos entrevistados citaram o problema, enquanto 22,41% sofrem de alergia de pele, e 19,36% têm dores no pescoço.

A poluição das grandes cidades é a grande vilã do sistema respiratório, diz Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo. "Em cidades como São Paulo, as doenças respiratórias, como a rinite, são muito frequentes", diz. Segundo ele, altas temperaturas agravam ainda mais o problema. "Isso porque cresce o número de partículas em suspensão no ar", diz Soares.

As dores no pescoço e ombros estão relacionadas à tensão, diz o coordenador do estudo. "O estresse leva à contração muscular na região do pescoço e ombros", explica Soares.

Ele também conta que, quando especialistas em ergonomia visitam empresas, o número de correções de postura, posicionamento em relação ao computador, altura da mesa e da cadeira é enorme. "Do presidente à recepcionista, todos têm problemas e muitas correções ergonômicas precisam ser feitas", explica.

O dado mais alarmante da pesquisa também está relacionado ao estresse e vem crescendo bastante entre os executivos: a ansiedade, na 6ª posição da lista. Se, em 2009, 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença, em 2011, esse percentual chega a 18,20%.

O sentimento de ansiedade é comum, diz Soares, mas se começa a prejudicar as tarefas do dia a dia passa a ser classificado como doença. "O limite é quando a ansiedade começa a interferir nas atividades profissionais ou pessoais", diz o médico.

O percentual de executivos atingidos pela ansiedade preocupa, na opinião de Soares. "A ansiedade é a brasa que mantém aceso o fogo de outras doenças", explica Soares.

Se a ansiedade cresce, por outro lado, a hipertensão tem diminuído. Em 2009, eram 10%. Passaram para 9,07%, em 2010, e agora somam 8,15% do total. O tabagismo também está em queda. Os indicadores de diabetes e colesterol alto seguem estáveis. Atingem 2,3% e 2,04% da população avaliada, respectivamente.

Excesso de peso
Os quilos a mais continuam a ocupar lugar de destaque no ranking elaborado pela Omint, afetando quase um quinto dos executivos entrevistados. Os indicadores vêm se mantendo estáveis nos últimos 3 anos, mas isso não é bom, segundo o coordenador do estudo. "Não podia estar pior porque os índices estão estáveis, mas lá em cima", diz Soares.

Segundo a pesquisa, 38,6% dos executivos têm Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53%, mulheres.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.

Hábitos não saudáveis
A explicação para o fato de a obesidade ainda assombrar o mundo corporativo está nos hábitos de vida dos executivos.

Isso porque a quase totalidade deles - 95,5% - assume que não tem uma alimentação saudável e quase metade dos executivos é sedentária. Além disso, 31,7% deles estão estressados.

Mas os executivos querem virar o jogo, de acordo com a pesquisa. A inclusão de pelo menos uma atividade física na rotina é objetivo de 37,7% dos executivos entrevistados. A pesquisa também revela que 44% pensam no assunto. Em relação à alimentação, 26,1% disseram que já estão adotando um cardápio mais saudável e 39% estão pensando em fazer isso.

"A intenção é nova e é crescente", diz Soares. Mas, para ele, ainda é cedo para esperar melhora na próxima pesquisa. "O ritmo de vida agitado atual não permite a mudança de hábitos, é difícil", diz.

Ele sugere que os executivos comecem com pequenas mudanças. "Se cortar manteiga da alimentação, já diminui o risco de doença cardiovascular em 50% em 10 anos", explica.

Um hábito não saudável que está em queda é o tabagismo. Realizada há 7 anos, a pesquisa da Omint apontava em 2004 cerca de 18% de fumantes entre os executivos. Em diminuição gradual desde então, hoje os fumantes não passam de 12%. E a tendência é de queda ainda mais acentuada. "Entre as mudanças de hábitos, parar de fumar é uma iniciativa fundamental para quem almeja vida longa saudável", diz Soares.

Confira na tabela abaixo as 10 doenças mais comuns no mundo corporativo e o percentual de executivos afetados por elas:

Doenças
2009
2010
2011
1- Rinite
27,72%
28,31%
28,97%
2- Alergia de pele
22,58%
22,32%
22,41%
3- Dor no pescoço/ ombros
20,50%
19,65%
19,36%
4- Excesso de peso
18,59%
18,49%
18,42%
5- Dor de cabeça frequente
16,81%
16,74%
16,50%
6- Ansiedade
14,77%
16,91%
18,19%
7- Asma ou bronquite
13,35%
13,47%
13,47%
8- Insônia
11,64%
11,07%
10,83%
9- Colesterol alto
11,49%
11,58%
11,53%
10- Dor crônica nas costas
9,85%
9,17%
8,52%


Foto: SXC.HU

Data: 30/10/2012 / Fonte: EXAME.com

domingo, 10 de junho de 2012

Conheça 4 hábitos ruins no trabalho e como lidar com eles


Pense no perfil de um excelente profissional. Provavelmente, ele não é preguiçoso ou sem foco, certo? Tampouco excessivamente competitivo ou ansioso. Mesmo porque essas características psicológicas podem gerar problemas físicos, só pensar naquele seu colega de trabalho que tem gastrite ou pressão alta - as chances são grandes de a causa ser psicossomática.

1)    Sono e Preguiça

O corpo tem um relógio biológico que funciona muito com base na iluminação do dia e no escuro da noite. "De dia, liberamos o hormônio cortisol, que nos prepara para o enfrentamento da rotina. À noite, o hormônio melatonina começa a agir para indução do sono", explica o médico Artur Zular, consultor científico do Instituto Qualidade de Vida.

Na prática, alterações nesse relógio biológico - como acordar antes do sol nascer ou insistir em se manter acordado até altas horas da noite, podem afetar o funcionamento desses hormônios, deixando a pessoa com sono durante o horário comercial. Pessoas que trabalham à noite fazem plantões ou trabalham em turnos sofrem mais com isso.

Também é importante levar em consideração outros transtornos que podem estar causando sono em horários indevidos. "A pessoa pode estar com depressão não diagnosticada, por exemplo. Ela também pode ter transtornos como anemia e hipotireoidismo, que dão fraqueza e cansaço", diz o Duílio Antero de Camargo, psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo e médico da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).

Como lidar

Segundo Camargo, é importante passar por uma avaliação médica para determinar se o trabalhador "preguiçoso" não tem, na verdade, algum transtorno físico. "Se o problema for o trabalho em turnos ou à noite, o jeito é passar por uma readaptação, talvez mudar seu horário", fala.

Para quem precisa lidar com o sono e não encontrou a causa da preguiça na medicina, Zular é bem direto na dica: "café". Ele explica que cafeína é um excelente estimulante. Por dia, pode-se tomar 4 a 5 xícaras pequenas da bebida. "Quem não gosta de café pode tomar refrigerante de cola, que equivale a duas xícaras. Chocolate também funciona. Mas é preciso tomar cuidado com essa mistura para não ultrapassar a dose diária recomendada", alerta.

Além de tirar a sonolência, o café estimula a cognição e memória. Para quem não tem diabetes, até o açúcar pode ser benéfico, por evitar glicemia.

2) Impaciência e ansiedade

Apesar de muitas vezes serem usadas como sinônimos, as palavras têm significados diferentes. "A impaciência tem relação com a urgência do tempo", explica Zular, "Já a ansiedade se relaciona com o sofrer por antecipação".

A impaciência tem um componente bastante cultural, da criança que não aprende que precisa esperar. Já a ansiedade pode produzir uma dificuldade em se lidar com o tempo, gerar estresse, angústia e até sintomas físicos como pressão arterial elevada.

A ansiedade é normal e as pessoas costumam ter alguns sintomas mais leves relacionados à tensão. O problema é quando eles se intensificam (sudorese, tremores, falta de ar e taquicardia) e acabam se tornando crônicos. "Ansiedade crônica deixa marcas físicas, o corpo não aguenta tamanho esgotamento", afirma Camargo.

Como lidar

Na hora da tensão, alguns alimentos e bebidas (como o chocolate e o suco de maracujá, por exemplo), podem ajudar a lidar com um ataque de ansiedade. Se a questão é crônica, porém, e começa a afetar o seu dia a dia, é preciso passar por uma avaliação médica.

Os dois especialistas reiteram a importância de acompanhamento psicológico para se trabalhar as causas da ansiedade. "O médico vai desconstruir o modelo mental desse paciente ansioso", conta Zular. E ele completa: "Essa pessoa muito ansiosa está vivendo em outra realidade, uma na qual os efeitos e sintomas são desproporcionais às causas".

Para o médico Camargo, que faz parte da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, é importante notar que as causas dessa tensão podem vir do próprio emprego: sobrecarga de trabalho, excesso de meta, relacionamentos complicados. "Às vezes, é preciso tratar a pessoa, e para isso temos tranquilizantes e antidepressivos, mas às vezes também precisamos tratar a empresa", diz.

3) Excesso de competitividade

Os novos modelos de gestão exigem, sim, um profissional mais agressivo e competitivo. Esse é um comportamento incentivado. "Mas o que importa mais: competência ou competitividade?", questiona Artur Zular.

Claro que competência é mais importante e ser melhor que o outro pode ser desgastante, especialmente se a competição torna o clima da empresa menos colaborativo. "A pessoa competente compete consigo mesma, tem autocrítica", diz Zular.

Ambos especialistas concordam que a característica da competitividade é um fenômeno psicossocial, ou seja, cultural. "Não tem nada a ver, por exemplo, com testosterona. Testosterona implica em agressividade, não competição", desmistifica Zular.

Como lidar

Para Zular, é difícil mudar a personalidade de alguém muito competitivo: "Essa pessoa terá de ser treinada. Ela primeiro precisa se perceber como extremamente competitiva, depois adequar seus processos mentais e por fim mudar seus atos, não necessariamente sua essência", afirma.

O psiquiatra Camargo também concorda com a importância da terapia em casos de competição extrema, para que a pessoa tenha consciência dos limites. "É preciso trabalhar a empresa, também, que tem responsabilidade pelo clima de extrema competição que promove", completa.

O especialista dá algumas dicas, também, que podem ajudar a amenizar a necessidade de competir e brigar no ambiente de trabalho: "Busque válvulas de escape e recarregue suas baterias. Vale atividade física, espiritualidade, buscar apoio familiar e social e até agrados na alimentação", sugere. Isso evita que, com tanto estresse, a pessoa exploda (cause brigas e seja agressiva) ou imploda (desenvolva doenças crônicas psicossomáticas).

4) Falta de foco

Já aconteceu de você não estar com sono, não estar cansado, mas também não conseguir manter sua atenção no trabalho a ser feito? Qualquer coisa parece mais interessante do que a tela do seu computador nesses momentos. Em alguns dias isso é normal, sim. O problema é quando a falta de foco se torna algo constante no trabalho.

"Falta de foco é poluição mental", explica o médico Artur Zular. "Ela é gerada por fragmentos de outros dias e lugares que ficam na sua cabeça. Você lê um texto, mas com ele concorrem outros assuntos com os quais você precisa lidar", explica.

Essa desatenção também pode ser sintoma de doenças mais graves como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ou depressão. "Esquecimento e apatia são sintomas comuns da depressão", descreve Camargo.

Como lidar

Assim como com outros sintomas, a falta de foco pode ser indicativa de doenças mais graves. Por isso, é essencial que se passe por uma avaliação médica.

Se, por outro lado, você não consegue se concentrar por conta de algum problema pessoal, a solução é "se despoluir". "Se for algo que você puder resolver, peça licença para o chefe e lide com o problema. Caso contrário, tente usar o trabalho como distração do problema - em vez de ser o oposto", diz Zular.

A falta de foco pode ser sinal de que falta, na realidade, estímulo para se trabalhar. Segundo Camargo, um desgaste no trabalho pode ser resolvido com alterações: novos projetos, funções e tarefas que estimulem o funcionário.

"Há meios artificiais, também, para concentração: café e às vezes é necessário medicação", diz Camargo. Ele, assim como Zular, sugere que a pessoa treine seu comportamento para saber priorizar tarefas. "Se está difícil de prestar atenção no trabalho, tire os ladrões de tempo e as distrações da sua frente", completa Zular.

Fonte: ANAMT


MTE aprova NR 35 para Trabalho em Altura.

A Secretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, publicou hoje (27) a Portaria nº 313, de 23 de março, que aprova a Norma Regulamentadora nº 35 - Trabalho em Altura.
Esta NR tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com a atividade. De acordo com o texto, considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda.
A Portaria dispõe, também, sobre as responsabilidades do empregador e dos trabalhadores; capacitação e treinamento; planejamento, organização e execução; e equipamentos de proteção individual, acessórios e sistemas de ancoragem.

Para acompanhar a implantação da nova regulamentação, será criada uma Comissão Nacional Tripartite Temática - CNTT da NR 35. As obrigações estabelecidas na norma entram em vigor seis meses após sua publicação, exceto o capítulo 3 e o subitem 6.4, que entram em vigor 12 meses após a data de publicação da Portaria.


 Fonte: Redação Revista Proteção

Olho é a quinta parte mais atingida no trabalho.


A visão responde por 85% de nossa integração com o meio ambiente e ainda assim é negligenciada pelo trabalhador brasileiro. Prova disso, é o aumento da incidência dos traumas oculares no ambiente de trabalho, enquanto outros tipos de acidentes laborais tiveram queda. Só para se ter uma idéia, o número de traumatismos no olho e órbita ocular mais que dobrou entre 2008 e 2010 segundo relatórios da Previdência Social. Saltou neste período de 2,3 mil para 4,7 mil. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, pode significar um aumento exponencial dos custos corporativos. Isso porque, este ano as empresas devem devolver aos cobres públicos R$ 67 milhões referentes a acidentes laborais e para cada R$ 1 segurado pela previdência podem ser acrescidos R$ 4 não segurados.

A Previdência também revela que o olho é a quinta parte do corpo mais atingida pelos acidentes de trabalho. Responde por cerca de 4% das lesões, contra a incidência de 4,3% de ferimentos no joelho, 8,6% nos pés (exceto artelhos), 8,7% nas mãos (exceto dedos e punho) e 30,4% nos dedos.

Segundo Queiroz Neto, o movimento no consultório mostra que parte dos acidentes oculares está associada à falta de orientação dos trabalhadores autônomos na escolha dos óculos de proteção ou EPI (Equipamento de proteção individual). Por isso, ele acredita que o número de acidentados seja bem maior que o contabilizado pela Previdência. "Várias pessoas chegam ao consultório com ferimentos nos olhos e relatam estar usando EPI no trabalho", afirma. Estes foram os casos de um soldador e um serralheiro recentemente atendidos pelo médico, Isso acontece por uso de EPI inadequada, má iluminação ou ventilação imprópria, diz. Os óculos de proteção adequados podem reduzir em 90% os acidentes oculares. Por isso, acredita que falta uma campanha para esclarecer empresários e trabalhadores.

Foto: Davi Chain / Oficina da Photo



Como escolher os óculos de proteção.

* A escolha dos óculos de proteção leva em conta a atividade e o ambiente de trabalho. As principais dicas do médico são:

* Proteção lateral total - Óculos indicado para impedir partículas multidirecionais e penetração de radiação UV (Ultravioleta).

* Protetor com perfuração - Permite a ventilação e é ideal para não embaçar a lente em ambientes quentes.

* Protetor fixado em tela de aço - Indicado para evitar perfuração ocular por partículas mais pesadas.

* Proteção lateral fixa - Para atividade de baixo risco como supervisores e dentistas que precisam manter boa visão periférica.

Cor de lente mais apropriada.

Queiroz Neto diz que a cor da lente influi na visão de contraste, cansaço, visual e ofuscamento. As recomendações para melhorar a visibilidade são:

* Amarela - Melhora a visão em condições de pouca luz como dias nublados, com neblina e à noite. Também evita o ofuscamento e por isso é indicada para direção noturna.
* Cinza - Ideal para proteção contra ao excesso de luminosidade do sol e nos trabalhos de solda.
* Verde - Melhora a visibilidade em condições moderadas de luminosidade.

* Laranja - Melhora a visão de contraste tanto em dias ensolarados como durante a noite.

* Azul ou rosa - Ideais para descansar os olhos.

Cansaço visual diminui produtividade.

O especialista afirma que a maioria dos acidentes oculares acontece depois de 3 horas ininterruptas de trabalho. Por isso, a recomendação é dar uma pausa de 15 minutos depois desse período. Já para quem trabalha no computador a pausa deve ser feita depois de 2 horas. O médico que é autor de três estudos sobre os efeitos do computador na visão diz que 75% dos usuários com até 40 anos e 90% dos que têm idade superior são portadores da síndrome da visão no computador (CVS). Os sintomas são - ardência, visão embaçada, sensação de areia nos olhos e dor de cabeça. Ele explica que é uma doença ocupacional relacionada, principalmente, a fatores ergonômicos - distância da tela, posição em relação aos olhos e iluminação ambiente. As principais recomendações são: piscar voluntariamente e pausar 5 minutos a cada duas horas de trabalho. O cansaço visual pode diminuir a produtividade em até 20%,afirma.
Data: 08/06/2012 / Fonte: Instituto Penido Burnier

terça-feira, 5 de junho de 2012

MEU PAI...MEU ORGULHO...MEU EXEMPLO.


MEU PAI...MEU ORGULHO...MEU EXEMPLO.

Inicialmente gostariamos de agradecer a Deus, pelo dom da vida concedido ao papai; pelos seus 76 anos de vida bem vividos ao nosso lado, e pelo seu retorno no dia 17/05/2012 a casa do Pai.

Gostariamos também de agradecer aos familiares e amigos por todas as manifestações de carinho pelo papai e nossa família. Pelas suas orações, correntes, mensagens, posts e principalmente pela presença nestes momentos que vivemos.

Gostariamos, também de manifestar nossas sínceras gratidões aos Drs. Pedro Bisi, Suely Araújo e Alcyr Araújo que juntamente com os demais médicos das CTI’s, enfermeiros, fisioterapeutas e auxiliares pela dedicação e presteza dedicados com o papai e a nossa familia.

Papai, mais do que agradecer, eu queria demonstrar toda a nossa gratidão, porque na verdade somos privilegiados e orgulhosos por ter nascido teu filho, e queremos agradecer por tudo o que fizeste por nós.

Pai, obrigado pela vida que pudemos passar ao seu lado e por muito que ensinastes. Obrigado pelo exemplo de filho, irmão, marido, pai e avô que não só falavas como principalmente demonstraste como ser, pois és uma pessoa impar, honesta, sincera, muito ligado a religião, a família, apaixonado pelo Paysandu, um adorador de doces e sorvetes e que amava a todos com carinho, enfim um exemplo de vida .

E quando tratávamos de qualquer assunto, mesmo não concordando conosco, ouviste as nossas opiniões, e apoiavas sempre.

Você foi um homem de palavras, atos de fé e de muito amor. Agias como você realmente dizia que seria, e por cumprir cada promessa sua.

A sua FÉ em DEUS é um exemplo, você nunca deixou de confiar e acreditar na benção divina. Lembro-me de você agradecendo pela sua FAMÍLIA, seu maior orgulho. Seu amor e paixão por tudo, pela família toda, você se orgulhava de cada vitória conquistada e se preocupava com cada obstáculo. Sua paixão pela mamãe é o nosso maior exemplo, não tinha vergonha em dizer "amorzinho, eu te amo". Gostava de ver a casa cheia, com nossos familiares, amigos e curtia cada história contada.

O nosso Omar Sharif da Amazônia foi filmar seu mais novo sucesso! Sucesso garantido. O último sucesso lhe rendeu prêmios da loteria, como bem lembrou a Leandra, ele nos considerava seu maior prêmio. Pai, continuaremos a cuidar da sua Sophia Loren, dando muito amor, carinho e atenção.

Não se preocupe com a gente, vamos sentir muita falta sua, mais temos certeza, que o Céu está em festa, pois você chegou. E se bem andou, na sua morada eterna, já fez ou está planejando reunir seus familiares e amigos.

Tenho a convicção que agora no Reino Celeste, você continuará a nos abençoar, cuidará de toda sua FAMÍLIA e vibrará por nós como sempre fez.

Hoje a saudade é imensa, parece não ser suportada, porém suas lembranças são eternas, um homem que se foi, mas que todas as coisas do dia a dia nos faz lembrar quem era essa pessoa incrível. NÓS TE AMAMOS, e sempre estarás em nossos pensamentos e corações, temos a esperança e a fé que você esta ao lado de Deus, e que um dia estaremos nos encontrando.

A sua benção Pai;

Obrigado por tudo! 

Eu te amo muito!