Há algum tempo tem-se falado que as grandes
empresas do mundo começaram a implantar o home office ou trabalho remoto para
seus colaboradores. Os grandes entusiastas dessa nova metodologia de trabalho,
talvez os pioneiros, foram Steve Jobs na sua APPLE e Bill Gates na Microsoft.
Sendo que Gates além de implantar na sua empresa, desenvolveu softwares para
facilitar a vida dos seus clientes, sejam eles comerciais ou domésticos.
Muita coisa evoluiu desde que iniciou-se a
trabalhar home office e busquei pesquisar para que pudesse aprofundar sobre o
assunto. Atualmente muitas questões ainda permanecem, causando desconfianças e polêmicas.
Atualmente, com o avanço do novo
coronavírus não tenho dúvidas que, após superar essa pandemia, servirá de marco divisório não só para a sociedade
como para as empresas no mundo todo.
Após a decretação da pandemia pela OMS, a
maioria das empresas no Brasil tiveram que adotar modelos alternativos de
trabalho para tentar dar continuidade às atividades. Para muitas dessas
empresas, a opção pelo trabalho remoto, com a adoção de home office
ou teletrabalho, nunca foi cogitado tal procedimento. Porém, foi a
saída para não interromper o fluxo de produção.
O fato dos colaboradores das empresas estarem
exercendo suas funções em casa durante o período de isolamento por causa
da pandemia não os eximes de responsabilidades.
Os termos mais exatos para definir esta
modalidade de trabalho são: trabalho remoto, teletrabalho, , ou o que acredito
ser o mais adequado, trabalho à distância.
Para que uma empresa possa implantar tal
procedimento, a mesma deve possuir um programa que permita esta modalidade, e
principalmente definir quais colaboradores podem exercer o teletrabalho.
Mesmos nas empresas onde está devidamente implantado
o trabalho à distância há determinação de algumas vezes na semana esse
profissional vá até o local de trabalho. Isso ocorre quando as ferramentas que
ele utiliza para executar seu trabalho não podem ser retiradas da empresa ou
trabalhador depende da interação exclusivamente presencial com outras pessoas,
de dentro ou de fora da empresa.
No Brasil ainda encontramos resistências. Apesar
da tradução literal do termo, “trabalho em casa”, temos que ter a percepção de que
trata-se do trabalho que é realizado em espaço alternativo ao escritório da
empresa, há de se deixar claro que nem todo profissional pode trabalhar home
office, sendo que este local não necessariamente pode ser casa do colaborador,
e sim, também pode ser desenvolvido em coworking, cafés, hotéis…ou em casa.
Porém muitos empresários não “enxergam” esta
modalidade de trabalho como forma uma efetiva de produção. Mas se você desenvolve
suas atividades em casa para a empresa, a chance é grande de que também passe a
trabalhar mais do que no escritório tradicional, já que as horas antes perdidas
no trajeto de deslocamento acabam sendo revertidas em mais produtividade. Além
disso, no trabalho remoto não existem as pausas para o cafezinho ou as
interrupções dos colegas: trabalha-se de forma mais contínua e, portanto, mais
intensa.
Um outro tabu a ser quebrado se diz respeito
para o fato de quem trabalha em home office não significa ficar longe da
empresa 100% do tempo. Na realidade, o mais comum em programas de teletrabalho
é que o colaborador fique remoto em torno de dois a três dias na semana.
O home office exige do profissional
responsabilidade, disciplina e auto controle para que não venha afetar sua
produção. Jamais deve adotar a filosofia de trabalhar quando sobrar um
tempinho.
Pesquisas apontam que quem consegue administrar
seu tempo e produzir com qualidade no home office acaba trabalhando melhor e ganhando
qualidade de vida, com a redução do stress no trânsito, a possibilidade de
controlar a qualidade da própria alimentação, e trabalhar num ambiente que pode
proporcionar tranquilidade,ou seja, quem sai ganhando é a saúde do colaborador.
Por outro lado, a empresa também ganha no aumento da produtividade, pois trabalhar
em home office aumenta a motivação e reduz interrupções de colegas e reuniões
desnecessárias, aumentando a produtividade.
Gostaria de compartilhar fatos concretos que
estão acontecendo na minha cidade (Belém,Pará, Brasil), é que em consulta a quatro
empresas, sendo; duas construtoras, um escritório de arquitetura e um
escritório de advocacia, que tiveram a necessidade de implantar o home office,
duas dessas já vinham adotando a prática esporadicamente, as outras duas não.
Devido ao problema da pandemia do novo coronavírus, necessitando de isolamento
social, e com a necessidade de se manter a produção adotaram o trabalho remoto.
Essas empresas constaram o aumento de produção dos seus profissionais no
desenvolvimento das tarefas. Os escritórios de arquitetura e advocacia implantarão
definitivamente, durante três dias da semana, o home office. Já as construtoras
farão estudos para viabilizar o home office, de forma que possam adotar procedimentos
operacionais específicos, pelo fato de que nas suas estruturas possuem diversos
setores que estão interligados e depende das informações de campo. Portando, é
claro que o home office é um caminho sem volta.
Se olharmos com seriedade o trabalho remoto, em
pouco tempo teremos uma situação similar a de países como EUA, Alemanha, Inglaterra
e Japão, onde esta modalidade já faz parte do cotidiano e traz benefícios para
milhões de empresas e trabalhadores.
Afinal, trabalho é algo que se faz, não um
lugar para onde se vai.
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