Com o aquecimento da
economia, a indústria da construção civil é um dos setores que mais cresce
atualmente no mercado brasileiro.
No 1º trimestre de 2013 (Jan-Mar), entre os setores
econômicos do Estado do Pará, a Construção Civil foi o que apresentou a maior
geração de empregos formais, com saldo positivo de 3.430 postos de trabalho,
seguido do setor de Serviços, Indústria e Utilidade Pública, com saldo positivo
de 724 postos de trabalho, e do setor Serviços, com saldo positivo de 724
postos de trabalho. Na contramão está o setor Comércio, que apresentou a maior
perda de empregos formais, com saldo negativo de 2.198 postos de trabalho,
seguido pelo Extrativo Mineral, com saldo negativo de 1.282 postos de trabalho.
Nos últimos 12 meses (Abr/12-Mar/13), o Pará também
apresentou saldo positivo de empregos formais. Foram feitas no período 378.892
admissões contra 348.919 desligamentos, gerando um saldo positivo de 29.973
postos de trabalho no setor formal da economia, um crescimento de 4,20%. Nesse
período, a Construção Civil apresentou a maior geração de empregos formais, com
saldo positivo de 12.728 postos de trabalho, seguido do setor Comércio, com
saldo positivo de 9.773 postos de trabalho, e Serviço, com saldo positivo de
7.258 postos de trabalho. Também nesses meses, a Indústria de Transformação
apresentou a maior perda de empregos formais, com saldo negativo de 2.040
postos de trabalho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira
(25/04/13), pela Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Renda (Seter) e o
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese/PA), que trabalharam com os dados do Observatório do Trabalho.
Junto com este crescimento aumentou
consideravelmente os acidentes de trabalho, principalmente na construção civil.
Tanto é verdade que este setor encabeça frequentemente a lista de área que mais
registram acidentes de trabalho.
Este aumento de número de acidentes está
diretamente relacionado com a ampliação do nível de emprego deste setor. Os
números de empregos vêm crescendo todo ano. Esta afirmação é plenamente
justificável. Porém devemos olhar também como estam sendo processadas estas
novas contratações. Será que as empresas estam realizando treinamentos com
estes novos colaboradores? Estam fornecendo equipamentos completos e adequados
a função exercida? E há outro questionamento a ser feito. Será que as empresas
comunicam à Previdência os acidentes ocorridos? Pois somos sabedores que quanto
menos a empresa informar sobre os acidentes menos impostos pagará.
Segundo os especialistas da área, o crescimento da indústria da construção civil tende a continuar por um bom período. E isto implicará em mais contratações para setor. Apesar deste aumento considerável nestas contratações, e também grande a falta de mão de obra especializada. Com estes números aumenta também a participação da mulher neste setor, que em um passado recente era exclusivo dos homens, assim como os treinamentos destes colaboradores nos canteiros de obras pelo Brasil.
Segundo os especialistas da área, o crescimento da indústria da construção civil tende a continuar por um bom período. E isto implicará em mais contratações para setor. Apesar deste aumento considerável nestas contratações, e também grande a falta de mão de obra especializada. Com estes números aumenta também a participação da mulher neste setor, que em um passado recente era exclusivo dos homens, assim como os treinamentos destes colaboradores nos canteiros de obras pelo Brasil.
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